Publicado em 20 de novembro de 2019 e atualizado em 30 de junho de 2020
No final de 2019, apontamos neste texto quais eram as tendências do marketing digital para 2020. Seis meses – e uma pandemia depois – retornamos aqui para ver o que mudou no primeiro semestre deste ano.
Quais ferramentas, formatos e comportamentos continuam fazendo sentido? O que é preciso para ajustar suas estratégias durante a crise da Covid-19?
Neste texto você vai saber mais sobre crescimento dos conteúdos em áudio, a busca por uma comunicação mais personalizada e humanizada com o cliente, ações estratégicas de SEO e redes sociais, e outras tendências de marketing digital. Vamos lá!?
Sem tempo para ler? Este artigo também está disponível em áudio, narrado pela autora, no player abaixo.
1. Voz. Voz. VOZ!
Não há como falar de tendências sem começar pelo conteúdo em áudio. Afinal, estamos no dito “Ano do Podcast” em que 40% dos internautas brasileiros já ouvem esse formato. Como a expectativa é que o podcast siga conquistando mais ouvintes no Brasil e no mundo, especialistas como Gary Vee são taxativos em recomendar que as empresas invistam no formato: “Comece um podcast sobre o seu mercado e divulgue-o”.
A consolidação da “Era da voz”, no entanto, não se resume ao crescimento dos podcasts. A pesquisa por voz vem se popularizando e é uma das principais tendências para o próximo ano. Estima-se que 50% das buscas online serão por voz em 2020, o que vai impactar diretamente nas estratégias de SEO e exigir a produção de conteúdos com uma linguagem mais direta e natural.
A popularização do áudio é impulsionada pelo fato de que o usuário pode consumir esse conteúdo enquanto realiza outras tarefas – o que faz muita diferença em um mundo em que as pessoas têm cada vez menos tempo para ler. Por isso, outro recurso que deve ser ainda mais explorado pelo marketing digital é o dos posts com versão em áudio.
O que mudou?
Com mais pessoas em casa, a expectativa é de que o uso de equipamentos domésticos por controle de voz cresça 30% neste ano, de acordo com estimativa da ABI Research.
Em relação ao conteúdo em áudio, uma das principais novidades do primeiro semestre foi o lançamento do recurso de publicação em áudio do Twitter. O recurso ainda está disponível somente para iOS e possibilita que o usuário poste áudios de até 2 minutos e 20 segundos.
2. Humanização e personalização
São pessoas que estão por trás dos negócios e é com essas pessoas que quem faz marketing digital precisa conversar. É cada vez mais necessário pensar em estratégias P2P – Person to Person e na humanização dos conteúdos e da comunicação.
No RD Summit 2020, a especialista em marketing Liliane Ferrari destacou emoção, empatia e ética como pilares para um conteúdo mais humanizado. Assim, o grande desafio das empresas é entender melhor o comportamento humano, focar no sucesso dos clientes e criar interações mais personalizadas.
O que mudou?
A humanização do marketing é, sem sombra de dúvidas, umas das tendências que mais ganhou força com a crise da Covid-19, tornando-se uma necessidade para qualquer empresa.
Em tempos de incertezas, estabelecer interações que demonstram empatia e aproximam sua marca do público são essenciais para construir um bom relacionamento e aumentar as chances de fechar negócios durante ou após a crise. Empresas que tentam “empurrar” suas soluções sem estabelecer conexões humanas tendem a ser vistas como oportunistas e insensíveis.
3. Crie experiências!
Interações pessoais e conexões diretas fazem com que os clientes se relacionem com sua empresa de uma forma mais real e engajada, por isso a dica da vez é investir na experiência do consumidor.
As pessoas não compram somente um produto, elas compram experiências. E nesse cenário quem sai na frente são as empresas que trabalham customer success, SAC 2.0, suporte, pós venda e outras ações de relacionamento com o cliente.
O que mudou?
Da mesma forma que o marketing humanizado, a criação de experiências é cada vez mais vital no cenário de pandemia. Sem o fator presencial, diversos negócios complementam as interações online com com algum tipo de experiência diferenciada.
Um exemplo é o do Science of Beer – instituição de cursos sobre cerveja e cliente da VOCALI – que criou um curso online em que o aluno recebe em casa um kit de estudos e cervejas para avaliar enquanto assiste às aulas em vídeo.
4. Storytelling e o poder das boas histórias
Criar experiências, ter empatia e oferecer conteúdos mais humanizados envolve, inevitavelmente, contar boas histórias. Sendo assim, o storytelling segue firme e forte como uma ferramenta de relacionamento com os clientes, além de uma tendência que deve ser observada com atenção em 2020.
Storytelling não serve apenas para narrar cases de sucesso ou para apresentar soluções. Boas histórias ajudam a construir a imagem e o propósito da sua marca, traduzem dados de maneira mais interessante, envolvem seu público e despertam emoções no cliente ao longo de toda sua jornada.
O que mudou?
O uso de técnicas de storytelling está ligado a um marketing mais humanizado e à criação de experiências. Por isso, o que falamos nos itens anteriores vale também aqui. Com isolamento social, é preciso criar conexões emocionais com o público e as histórias seguem cumprindo um importante papel de engajamento e relacionamento.
5. Propósitos e causas ganham destaque
Responsabilidade social e propósito de marca aliado a determinadas causas são fatores cada vez mais determinantes nas escolhas de consumo. Ou seja, encontrar – e principalmente seguir – propósitos faz diferença não só na construção de marca como também nos resultados econômicos do negócio.
Uma pesquisa do Instituto Ipsos com 1,2 mil entrevistados mostrou que 77% esperam que as empresas contribuam mais com a sociedade e que 82% consideram muito importante que empresas tenham responsabilidade social.
O que mudou?
O ano de 2020 não ficará marcado apenas pela pandemia da Covid-19, mas também pelo impacto do movimento Black Lives Matter e da luta antirracista.
Protestos em todo o mundo fizeram com que grandes marcas como Nike, Netflix e Twitter e milhares de empresas menores se posicionassem em apoio à causa, sobretudo nas redes sociais. Mas o movimento também colocou em evidência a necessidade de que esse apoio resulte em ações concretas dentro das empresas.
6. Branding e posicionamento
Ainda no que diz respeito à construção de marca, o branding continua sendo essencial para ganhar destaque no mercado, criar diferencial competitivo e se relacionar com o público de uma maneira que faz com que os clientes advoguem pela marca.
O branding e o posicionamento da empresa, no entanto, precisam estar alinhados com todas as ações do negócio. E aqui vai uma dica importante da Nina Silva, do Movimento Black Money: “Não adianta ter uma marca se você não tem produtos que estejam conectados ao propósito da marca”.
O que mudou?
Além da questão do Black Lives Matter, a própria pandemia da Covid-19 exigiu das marcas um posicionamento diante do mercado.
Mercado Livre e Netflix são algumas das marcas que criaram ações de incentivo ao isolamento social, visando a segurança de clientes e colaboradores. Já o Magazine Luiza, por exemplo, lançou uma plataforma digital gratuita de apoio para que autônomos, micro e pequenos varejistas vendam seus produtos durante o isolamento social.
7. Inboundpr ganha força
A união entre marketing, vendas e relações públicas torna-se cada vez mais crucial entre empresas que desejam trabalhar a comunicação de forma integrada. Neste contexto, ganha força o contexto de Inboundpr: uma metodologia que busca alinhar os objetivos de negócio com as estratégias de comunicação.
A ideia é fazer com que a empresa atraia mais clientes ao mesmo tempo em que constrói sua reputação junto à imprensa por meio de estratégias alinhadas com a gestão e o contexto do negócio.
O que mudou?
Unificar o discurso, alinhando o tom de voz e facilitando a comunicação com o público em todos os meios é uma das preocupações das empresas nesse momento de crise. Por isso, o Inboundpr e as estratégias integradas de comunicação seguem como cruciais o fortalecimento da marca no cenário atual.
8. É hora da segurança digital
A segurança dos dados na internet ganhou destaque nos últimos anos e 2020 vai marcar a implementação da Lei Geral de proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Com a lei, as empresas que trabalham com inbound marketing precisam se adequar de forma robusta à regulamentação e ter mais transparência e cuidado com as informações de seus leads.
É importante ter em mente que a LGPD não vai limitar o inbound marketing, mas criar oportunidades para que as marcas se comuniquem com seus contatos de maneira mais clara e oferecendo conteúdos realmente valiosos. Ou seja, a empresa que estiver preparada para o tratamento adequado dos dados terá vantagens competitivas no mercado.
O que mudou?
Apesar de diversas tentativas de adiamento, a LGPD está batendo à porta e entra em vigor em agosto de 2020. Um levantamento da Associação Brasileira de Software (Abes), no entanto, traz dados preocupantes: 58% das empresas que têm entre 20 e 90 funcionários ainda estão longe de se adequarem à Lei Geral de Proteção de Dados.
9. Inteligência de dados
O advento da LGPD apenas reforça uma necessidade antiga: é preciso lidar com os dados de maneira estratégica. O processo de organização dessas informações é chamado de inteligência de dados e envolve também uso de sistemas de softwares para analisar, combinar, interpretar e qualificar os dados.
A inteligência de dados melhora a capacidade analítica da empresa e auxilia os gestores a tomar decisões mais assertivas e baseadas nas informações que são relevantes para o negócio.
O que mudou?
Esta tendência permanece – e se torna mais urgente com a chegada da LGPD. Além disso, a pandemia e as mudanças de comportamento de consumo também exigem que a inteligência de dados seja aplicada para analisar cenários cada vez mais dinâmicos.
10. Conteúdo de qualidade e com criatividade – sempre!
Conteúdo de qualidade é o melhor amigo do inbound marketing e isso não vai mudar tão cedo. Mas com cada vez mais empresas investindo em marketing de conteúdo e com o fluxo cada vez mais intenso de informações, como se destacar?
Os grandes desafios para 2020 estão em produzir um volume expressivo de conteúdo de qualidade seguindo um objetivo estratégico, além de buscar formas criativas de apresentar esses conteúdos sem limitar-se aos formatos tradicionais.
O que mudou?
Conteúdo de qualidade continua sendo essencial, mas o que mudou aqui foi o tipo de conteúdo de marketing digital que as empresas passaram a oferecer. A crise da Covid-19 e as mudanças nos hábitos de consumo demandaram uma revisão no planejamento de conteúdo, adequando-o ao novo cenário.
11. SEO, um aliado cada vez mais estratégico
Com o aumento da concorrência por palavras-chave e dos custos de mídia, é importante estar bem posicionado organicamente nos mecanismos de busca. A valorização do trabalho de SEO nas estratégias de marketing digital contribui para atrair um público mais qualificado e fortalecer a marca na internet.
As constantes atualizações nos algoritmos do Google, no entanto, exigem a adaptação e o aprimoramento das técnicas de SEO, além de criar a necessidade de investir em ferramentas de pesquisa de palavra-chave e análise.
O que mudou?
A pandemia da Covid-19 e as medidas de isolamento contribuíram para aumentar ainda mais a importância de fortalecer a marca na internet. Afinal, as pessoas estão passando mais tempo na internet. No Brasil, as operadoras de internet já registraram um aumento de 30% no tráfego, e 71% dos consumidores aumentaram o volume de compras online.
12. Busca paga e busca orgânica precisam caminhar juntas
Mais do que uma tendência, essa dica deve ser uma resolução de Ano Novo para qualquer empresa que deseja aumentar sua presença digital de maneira mais assertiva.
Usar ferramentas de SEO e de links patrocinados de forma integrada é essencial para que busca orgânica e anúncios no Google caminhem lado a lado. O que gera resultados mais consistentes e evita que a empresa gaste com palavras-chave que não são interessantes para o negócio.
O que mudou?
Mesmo caso da busca orgânica. A tendência permanece, mas precisa ser adaptada ao contexto atual, garantindo que os anúncios façam sentido com as necessidades do público para este momento.
13. Google meu negócio, o amigão da vizinhança
O Google Meu Negócio segue como um aliado de pequenas e médias empresas para ganhar visibilidade na internet e interagir com seus clientes. A ferramenta do Google é gratuita e assume um papel cada vez mais fundamental nas estratégias de SEO, principalmente com o crescimento da busca por voz.
Além de permitir que empresas cadastrem dados como endereço, telefone, horário de funcionamento etc., o Google Meu Negócio também possibilita que pequenas marcas divulguem informações e atualizações e fortaleçam seu posicionamento orgânico.
O que mudou?
Durante a pandemia da Covid-19 o Google liberou novos recursos para que as empresas possam informar se estão funcionando ou não. Além de possibilidade de incluir horários mais flexíveis no Google Meu Negócio, as marcas também podem informar horários para delivery, retirada, happy hour, cozinha e até o atendimento especial para idosos.
Recentemente o Google também anunciou um novo recurso no qual pequenas e médias empresas poderão inserir links para doações e compra de vales no Google Meu Negócio.
14. Alcance orgânico do Facebook e Instagram continua diminuindo
Aqui nenhuma novidade para as marcas que utilizam as redes de Mark Zuckerberg e precisam criar cada vez mais anúncios para garantir que seus conteúdos apareçam na timeline.
Em 2020 o alcance orgânico segue reduzido, por isso a dica é usar as redes sociais para levar o público para canais que você tenha mais controle: o site e o blog da sua empresa, por exemplo. Nas palavras de Ariane Feijó no RD Summit 2019: “Rede social é como casa alugada. Se um dia acaba, como fica o seu negócio?”
O que mudou?
A tendência de redução no alcance orgânico permanece. Mas um dado interessante do primeiro semestre é que o alcance e o engajamento dos posts das 50 maiores marcas do mundo foi maior no Instagram do que no Facebook.
Além disso, agora no fim de junho, o Facebook enfrenta um novo desafio. A campanha de boicote “Stop Hate for Profit” ganha força no mundo, pedindo que empresas deixem de anunciar no Facebook enquanto a plataforma não endurecer o controle a postagens com discurso de ódio. Empresas como Unilever e a Coca-Cola já anunciaram apoio à campanha.
15. De olho no TikTok
Quem trabalha com social media precisa estar atento ao TikTok. A rede social chinesa baseada na publicação de vídeos curtos já é o aplicativo mais popular na Play Store e na App Store e conta com mais de 1 bilhão de usuários pelo mundo.
Com um crescimento anual de 6% e mais de 63 milhões de downloads mensais, o TikTok já fez o Instagram se coçar: a rede lançou recentemente no Brasil a ferramenta Cenas, com recursos bem semelhantes aos do TikTok.
A rede ainda não caiu nas graças do público brasileiro, mas já busca parcerias para crescimento no país. Por isso, pode ser uma ferramenta interessante principalmente para marcas que tem um público mais jovem.
O que mudou?
A tendência de crescimento da rede social se concretizou. O TikTok foi o aplicativo mais baixado do mundo no primeiro trimestre do ano e atingiu a marca de 2 bilhões de downloads.
Em junho, o TikTok lançou sua plataforma para anunciantes. O TikTok For Business permite a criação de diferentes tipos de anúncios (ao abrir o aplicativo, no feed, desafios de hashtags, efeitos para marcas e produtos, entre outros).
16. Whatsapp e aplicativos privados de mensagem
Aplicativos privados de mensagem fazem parte (e muito!) da rotina dos brasileiros. Só o Whatsapp conta com 120 milhões de usuários ativos mensalmente no país.
Para aproveitar o potencial e o crescimento da plataforma, marcas estão investindo cada vez mais em incorporar o Whatsapp em suas estratégias de marketing digital. A rede pode ser usada para a divulgação de produtos e serviços, e também como um canal mais rápido e acessível de relacionamento e até mesmo de venda.
O que mudou?
A principal novidade do aplicativo de mensagens, pelo menos no Brasil, foi a criação do Whatsapp Pay. Recurso que permite pagamentos diretamente pelo aplicativo e que abriu possibilidades para o trabalho de marketing e vendas.
Mas a novidade não durou muito. Já que dias após o lançamento, o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) suspenderam o funcionamento do novo serviço do WhatsApp no Brasil. Por enquanto, ainda não há previsão para liberação do Whatsapp Pay.
17. Grupos nas redes sociais ganham força
Seguindo os passos do WhatsApp, redes como Facebook e Instagram estão apostando em grupos de mensagem em suas plataformas.
Estimular a criação de grupos tem sido, inclusive, a principal estratégia do Facebook para manter seus usuários. A ideia é criar comunidades e conectar as pessoas de maneira mais pessoal e em torno de temas específicos.
Para as empresas, os grupos do Facebook representam espaços importantes para divulgar conteúdos relacionados a área de atuação do negócio para públicos bem definidos e direcionados. No entanto, é preciso levar em consideração que o objetivo dos grupos é a interação entre os usuários, e não fazer propaganda do seu produto, por isso é fundamental falar de assuntos relevantes para os membros da comunidade.
O que mudou?
Os grupos seguem como uma das apostas do Facebook. O novo layout da rede social chegou para todos os usuários no início de maio, e simplificou a criação e o gerenciamento dos grupos.
18. Automação estratégica
Lembra que eu falei nas primeiras tendências sobre a necessidade de personalizar os conteúdos, certo? Isso não significa deixar a automação de lado, muito pelo contrário.
A automação gera economia de tempo e dinheiro para empresas, além de possibilitar que as ações de inbound marketing sejam realizadas de forma mais organizada e segmentada. Ou seja, ao automatizar processos mais operacionais, as marcas passam a focar seus esforços em ações mais estratégicas e assertivas para conquistar e encantar seu público.
O que mudou?
A necessidade de investir em automação de maneira estratégica permanece. Aliás, as ferramentas que automatizam e facilitam a gestão de leads se tornaram ainda mais essenciais em um cenário em que muitas das etapas de relacionamento e vendas passaram a ser exclusivamente digitais.
19. Email Marketing com mais proximidade e valor
“Email é conteúdo e não um repositório de CTAs para o seu site”. A frase da Beatriz Guarezi no RD Summit 2019 resume um pouco da necessidade de pensar em conteúdos de email marketing que impactem as pessoas.
O email continua sendo uma importante ferramenta de marketing digital, mas precisa ter valor por si só transmitindo proximidade, personalização e humanizando a relação com quem assina a newsletter.
Também no Summit, Ann Handley reforçou que o email é um espaço em que as pessoas estão no controle e não os algoritmos e que, por isso, é preciso falar de maneira mais pessoal: “Independentemente do número de pessoas que recebem, você envia para uma caixa de entrada”.
O que mudou?
O email marketing passou a ser uma das principais formas de contato com clientes e potenciais clientes durante o período de isolamento social. Dados do estudo Panorama PMEs, da resultados Digitais em Endeavor Brasil e Pequenas Empresas Grandes Negócios, mostram que o crescimento do envio de campanhas de email pelas empresas cresceu consideravelmente, chegando inclusive ao patamar da Black Friday.
20. Vídeo como um dos principais formatos de conteúdo
Nos últimos cinco anos o consumo de vídeos online cresceu 165% de acordo com o estudo Video Viewers. Ou seja, não resta dúvidas de que estamos falando de um dos formatos mais populares da internet e que precisa fazer parte das estratégias de marketing das empresas em 2020.
O YouTube segue como a principal plataforma, só perdendo para o Google quando o assunto é pesquisa na internet. Mas outros canais como o Instagram (feed, stories e IGTV) e o Whatsapp também merecem atenção.
O que mudou?
Vivemos uma explosão de conteúdos em vídeo e ao vivo. As buscas por conteúdo ao vivo cresceram 4.900% no Brasil na quarentena, de acordo com dados do YouTube. O Instagram, por sua vez, teve um aumento de 70% no uso de lives.
Já streamings como Netflix e Amazon Prime registraram, só no mês de março, um crescimento de 20% no consumo de conteúdo.
E agora? Por onde começar?
Você chegou até aqui e deve estar cheio de ideias – e dúvidas – sobre como colocar essas tendências de marketing digital em prática, não é mesmo?
Analisando tudo o que reuni neste conteúdo, algo se destaca claramente: precisamos pensar o marketing digital focado nas pessoas que queremos alcançar. Conteúdos em áudio mais práticos de serem consumidos e mais próximos do tom de uma conversa, e-mails pensados no indivíduo, desenvolvimento da empatia, criação de experiências… Tudo isso conversa muito com um trabalho focado no cliente e em seus objetivos. Afinal, o sucesso do cliente é também o seu sucesso!
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