Construir uma marca empregadora está entre as novas dinâmicas no mundo do trabalho. Estamos numa era em que as pessoas se comunicam com muito mais agilidade, expressam suas opiniões, seus apoios e desgostos. Essa dinâmica afeta diretamente a mobilidade de trabalhadoras e trabalhadores nas suas escolhas quanto ao local em que irão passar a maior parte do seu dia, ou da sua vida!
Com isso, a comunicação interna também tornou-se imperativa no cotidiano empresarial. As corporações estão diante de novos desafios e um deles é o posicionamento e a reputação de suas marcas no mercado, o que afeta diretamente na retenção de talentos.
Qualificar e harmonizar as relações no cotidiano de trabalho está no processo de construção da marca empregadora, o chamado employer branding. É na prática cotidiana dos valores organizacionais, enraizados numa cultura que humaniza as relações internas, que as empresas conquistam seus colaboradores.
O employer branding é aquele cultivo diário que inicia imediatamente, logo após a vaga ser preenchida. Ou seja, todos os setores e segmentos da organização têm papel estratégico nessa missão, não apenas o setor de gestão de pessoas. E entre os agentes da construção da marca empregadora, o time de comunicação interna tem função estratégica. Esteja atento a esses movimentos e saiba como mostrar o valor da comunicação interna para os gestores.
Entre essas funções está a de promover o engajamento da marca como atitude diária. Os diferentes impactos no dia-a-dia do colaborador, bem como as suas experiências, constroem a reputação da empresa como um bom lugar para se estar. As ferramentas de comunicação interna traduzem essas vivências nas suas narrativas, com o objetivo de promover a reconquista diária do time de funcionários/colaboradores da organização.
Com isso, cabe à comunicação interna dar visibilidade à missão e aos valores da empresa e consolidar a cultura organizacional na sua narrativa, com exemplos práticos e reais.
Se as novas ferramentas de comunicação possibilitam compartilhar as vivências pessoais, é preciso fomentar que as boas experiências internas também sejam transformadas em conteúdo espontâneo no time de colaboradores. É fundamental perceber o que não está caminhando bem e também comunicar a transformação dessa realidade.
Na construção da marca empregadora, a vida real e as perspectivas reais ganham peso e valor. A comunicação interna deve ser ouvidos atentos da empresa e voz ativa para colaboradores. O valor da comunicação está centrado nas pessoas, com seus talentos e habilidades, que são a variável mais preciosa no capital das empresas.
A escuta ativa e o diálogo permanente são práticas fundamentais na promoção do employer branding, com o suporte da comunicação interna. Essas práticas devem promover o jeito de ser e proceder da empresa para que se estabeleçam a cultura e o clima organizacional. E essa jornada de experiências e vivências são base para o fortalecimento da marca empregadora.
Por ser presença em todas as dimensões, as estratégias de comunicação interna ganham novo posicionamento na organização empresarial, consolidando o clássico ditado: sem comunicação, não há gestão. Sem comunicação, não há employer branding.
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