“Eu tenho a sorte de ter ao meu lado uma amiga e sócia liderando uma agência de comunicação há quase 20 anos, a Rachel. Mais sorte ainda por sermos opostos em muitas coisas, mas iguais no principal: somos mulheres inquietas, questionadoras e inconformadas com as inúmeras diferenças que existem entre a realidade de homens e mulheres ainda em 2025.”
Clarissa Antunes, Diretora Executiva na Vocali
A falta de representatividade feminina nos meios de comunicação é evidenciada pela recorrência de capas e reportagens que têm a presença predominante de homens, enquanto as mulheres são ausentes. Um estudo da Câmara dos Deputados, reforça essa realidade ao revelar que apenas 37% das fontes consultadas em notícias eram mulheres.
Quando mulheres são finalmente incluídas na narrativa midiática, muitas vezes são retratadas de forma estereotipada, com uso de clichês: “especialistas em beleza” ou “mães de família”. Além de ignorar suas qualificações e experiências profissionais, essa abordagem perpetua estereótipos de gênero, negligencia as perspectivas femininas e minimiza o impacto das mulheres na sociedade.
Diante desse cenário, os veículos de comunicação precisam assumir a responsabilidade de promover a igualdade de gênero em sua cobertura. Para isso, é necessário aumentar a representatividade feminina, incluindo as mulheres como fontes em todas as áreas e em todos os dias do ano.
Clarissa Antunes, Diretora Executiva na Vocali, publicou no LinkedIn uma reflexão sobre a importância da mídia para promover uma sociedade mais justa e inclusiva, com as mulheres sendo fontes e referências em matérias durante todo o ano e não apenas no Dia Internacional da Mulher.
Dia Internacional da Mulher: um manual para jornalistas
Pensando na importância que tem a imprensa na discussão do papel das mulheres na sociedade, a Vocali preparou o Manual para Jornalistas: Dia Internacional da Mulher. O material traz boas práticas para noticiar a data sem reforçar estereótipos nem esvaziar seu significado.
Acesse o manual completo neste link.
