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O YouTube é uma plataforma consolidada. Não é por acaso que vídeo é a menina dos olhos do Facebook no momento. O formato traz grande retorno no ambiente digital, tem ótima indexação em buscas, possui um modelo comercial estabelecido e não seria exagero dizer que isso é fruto da popularidade alcançada pelo YouTube (os youtubers e seus canais com milhões de inscritos estão aí para confirmar isso).
Nesta semana, duas notícias sobre o YouTube estão chamando atenção.
Canais específicos
A primeira destaca que o site está investindo em versões segmentadas para públicos específicos com o YouTube Kids e o YouTube Gaming. “O foco é sempre oferecer a melhor experiência com o conteúdo. Com a comunidade em mente, é preciso facilitar a produção, consumo e troca de experiências. Entender suas necessidades é fundamental nesse processo. Compreender os hábitos distintos da nossa comunidade permitiu a criação dessas novas experiências”, afirma Eduardo Brandini, diretor de conteúdo do YouTube Brasil, em entrevista ao Meio e Mensagem.
Estes canais reforçam a ideia do quanto é importante trabalhar na organização do conteúdo que está online. Ir ao Google ou outro site de busca pode ser prático, mas nem sempre ágil e eficiente. Fazer curadoria e ter o conteúdo categorizados por nome, localização, características principais, entre outros itens, é um atalho importante diante do volume cada vez maior de informações no digital. O internauta agradece quando sua navegação é guiada – isso vale para todos os tipos de produtos digitais.
Comunidades
Já a segunda notícia é sobre a criação da aba “Comunidade”, onde os criadores de vídeos poderão criar redes sociais dentro do YouTube. Esta novidade é duplamente curiosa. Primeiro porque o YouTube surgiu não apenas como uma plataforma de vídeos mas também como rede social (você pode seguir canais, curtir vídeos…). E segundo que esta será uma nova tentativa do Google de emplacar no segmento de redes sociais (o Orkut não foi abraçado pela empresa e o Google+, mesmo com o vínculo aos produtos Google – o significa milhões de usuários – continua sendo um planeta inexplorado).
Diz a reportagem do site TechTudo, que “a novidade permite que seus usuários postem conteúdos em forma de texto ou imagens (de forma similar a um blog) e recebam comentários sem precisar criar outros clipes de vídeo — criando também uma independência do Facebook, como plataforma de engajamento. A função ainda está em fase de testes e só foi liberada para um número limitado de canais”.
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