Confira as tendências do varejo que devem permanecer depois da crise e saiba que boas práticas seguir
O varejo foi um dos setores da economia mais atingido pela pandemia da Covid-19. E um dos que mais precisou adaptar-se para lidar com o cenário de crise.
Logo no início da pandemia o impacto foi grande. De acordo com dados do Google, nas duas primeiras semanas da quarentena 50% das categorias de varejo apresentaram o menor volume de busca das dez semanas anteriores, com queda média de 15%. Já na comparação com o mesmo período de 2019, as vendas do varejo registraram uma baixa de 1,2% em março.
Apesar do baque inicial, o setor logo deu sinais de recuperação, sobretudo com a aceleração do e-commerce, mercado que faturou R$ 20,4 bilhões no primeiro trimestre do ano. Com muitas lojas fechadas, os negócios tiveram que reinventar sua atuação, investir nos canais digitais e priorizar as novas necessidades dos consumidores.
Hoje, o desafio das marcas e empresas do varejo é entender como atuar com agilidade, precisão e inteligência – e ainda planejar o futuro do negócio.
Perspectivas para o varejo pós-pandemia
O Google publicou recentemente em sua plataforma de insights algumas tendências sobre os hábitos de consumo que mudaram e que devem impactar no futuro do mercado varejista. Veja quais são elas:
O mundo nunca será menos digital: os canais e recursos online foram fortalecidos dentro da pandemia e isso não deve retroceder depois que ela passar. A tendência é de que os consumidores continuem comprando online mesmo depois da reabertura das lojas físicas.
Tudo em um lugar: o consumidor deseja cada vez mais resolver seus problemas em um único canal (seja na loja física ou no site). Saem na frente as empresas que conseguem integrar o online e offline para facilitar a experiência de compra.
Conveniência e rapidez: o cliente está disposto a pagar mais (no frete ou no produto em si) para garantir mais agilidade na entrega.
Humanização e cuidado: diante de um cenário instável, experiências humanizadas e que demonstram cuidado e preocupação por parte das marcas são cada vez mais valorizadas pelos consumidores. Quanto mais cuidado, maior as chances de fidelização.
Loja física ainda vale a pena? Com mais vendas fechadas pela internet, o papel das lojas físicas deve ser repensado. Que experiência sua marca oferece a ponto de justificar uma visita à loja?
Mas de nada adianta olhar para o futuro sem garantir o presente
As perspectivas para o varejo pós-pandemia, no entanto, dependem de como o setor se comporta durante a crise e da maneira como atende seu público em um momento cheio de incertezas. Neste sentido, o Google aponta três estratégias que devem ser adotadas pelos varejistas para ajudar seus consumidores e garantir o sucesso do negócio:
1. Manter-se informado, analisando o cenário atual e acompanhando as tendências e demandas dos consumidores.
2. Ser transparente e manter as informações atualizadas. Seus clientes estão em busca de informações e confiam na sua marca para atender suas dúvidas. Por isso, garanta que todas as informações sobre disponibilidade de produtos, funcionamento e atendimento sejam facilmente encontradas.
3. Realizar ajustes em tempo real em suas campanhas. Assim fica mais fácil alinhar o tom de voz da marca e oferecer soluções condizentes com o contexto atual.
Sua marca está preparada para o que vem pela frente?
De modo geral, é possível observar que a pandemia acelerou a digitalização do varejo, mesmo que “na marra”. Os efeitos das mudanças nos hábitos de consumo ainda não podem ser totalmente medidos. A própria evolução do varejo mostra como esse cenário pode mudar a qualquer momento.
Mas uma coisa é certa: os canais tradicionais e digitais terão que coexistir para garantir o futuro das marcas. Afinal, o consumidor busca cada vez mais uma experiência personalizada, cuidadosa e segura. Quem souber proporcioná-la vai continuar vendendo agora e depois da pandemia.
Veja os estudos do Google que originaram este texto:
💡 3 dicas de como varejistas podem ajudar seus consumidores em meio à pandemia
💡 Como o varejo tem se reinventado e quais aprendizados podem permanecer em um mundo pós-COVID-19
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