Entre os meses de agosto e outubro, o serviço de streaming Disney+ apresentou semanalmente os episódios da primeira temporada da série animada What If, onde a Marvel Studios reimagina seus personagens mais conhecidos e até suas histórias mais icónicas.
🤔 E se Peggy Carter e não Steve Rogers tivesse tomado o soro do supersoldado? Não haveria o Capitão América, mas sim a Capitã Britânia (referência à nacionalidade inglesa de Carter).
🤔 E se Tony Stark fosse salvo e não precisasse criar a primeira versão da armadura do Homem de Ferro para fugir do cativeiro dos terroristas?
🤔 E se o príncipe T’Challa de Wakanda fosse confundindo com Peter Quill e em vez do Pantera Negra se tornasse o Senhor das Estrelas, personagem de Guardiões das Galáxias?
A ideia de reimaginar personagens e histórias surgiu nos quadrinhos, nos anos 70. O exercício mexe com os fãs mais fervorosos da Marvel e pela ousadia e coragem de “sacudir” o que parece intocável deveria inspirar, por exemplo, muitas empresas e suas estratégias de marketing digital: e se a empresa rever seus conceitos e verdades absolutas e reimaginar o uso das redes sociais?
Você topa esse exercício?
E se a motivação para estar nas redes sociais fosse outra?
Existem bons motivos para estar nas redes sociais – necessidade de aumentar a interação com o cliente, por exemplo –, mas também existem os motivos errados.
O maior de todos é levar a empresa para uma rede baseando-se apenas na experiência pessoal do gestor (ou de pessoas próximas a ele) como usuário. São situações completamente diferentes. Não é porque você faz dancinhas e desafios no TikTok e seus amigos curtem que o mesmo tipo de conteúdo fará sucesso na conta da sua empresa.
Por falar em TikTok, outra motivação a ser “reimaginada” é a adesão a uma rede social só para estar na onda ou porque seus concorrentes a estão usando. Será um desperdício de tempo e recursos caso não tenha aderência ao perfil do seu público e ao tipo de conteúdo que sua empresa pode gerar.
E se os objetivos para o uso das redes sociais fossem revistos e atualizados?
Estar por estar nas redes sociais não serve como objetivo numa estratégia de marketing digital. Você não marca território apenas criando perfis e páginas. Marca produzindo conteúdo relevante, por exemplo, e sabendo desde o começo – lá no planejamento – o que deseja alcançar com sua presença nas redes sociais.
Para ajudar na reflexão, lembre-se que a rede social sozinha não é suficiente numa estratégia de marketing digital. É parte de um pacote que inclui blog posts, e-mail marketing, materiais educativos, chatbots, aplicativos de mensagem, podcasts, entre outros formatos e plataformas.
Todos convergem para objetivos comuns – gerar leads, oportunidades e vendas – e, por isso, a rede social não pode ser uma bolha onde o consumo do conteúdo e as interações começam e terminam ali. Ou seja, quando pensar nos objetivos para o uso das redes sociais, trate-as como parte de um conjunto de ações e não um elemento isolado do restante.
E se a estratégia fosse centralizada no blog e não na rede social?
Sua empresa centraliza as ações de marketing digital nas redes sociais? E como faz quando elas ficam horas e horas fora do ar? Você entra em pânico ou se arrepende amargamente de ter deixado o blog da sua empresa de lado para apostar em plataformas de terceiros?
Às vezes é assim mesmo. As melhores lições a gente aprende da maneira mais difícil.
Por isso, e se o blog fosse o “Sol” da sua estratégia de marketing digital com outras plataformas e formatos orbitando ao redor? É o conteúdo do blog que pode iluminar e aquecer as redes sociais, por exemplo, com a segurança de que só depende de você – o dono do blog – e não do dono do Facebook, resolver qualquer tipo de problema.
Além disso, com o avanço do inbound marketing o blog se tornou um ponto de referência e um elemento essencial para a construção de autoridade de uma empresa. Isso inclui também o uso de técnicas de SEO como forma de responder questões de potenciais clientes e ampliar a distribuição do conteúdo ou do que a empresa tem para dizer e vender.
E se a rotina de atualização levasse em conta a qualidade e não a quantidade de posts?
“Ouvi dizer que precisa postar no mínimo cinco posts no feed no Instagram por dia e fazer uns 100 Stories por semana”.
A frase carrega no exagero propositalmente, mas não é difícil encontrar gestores que tratam a estratégia para as redes sociais na base do “ouvi dizer” e nem sempre estão dispostos a ouvir umas verdades…
Existe um dilema quantidade versus qualidade? Em tese, não deveria porque a qualidade deve imperar. Mas quando o assunto é rede social, o algoritmo costuma ser invocado para justificar determinadas decisões, entre as quais publicar uma quantidade gigante de conteúdo nem sempre relevante nem sempre de qualidade.
Os posts que festejam profissões são exemplos disso. Precisa? Como peça de relacionamento da empresa com um segmento importante para o negócio, sim. Como número para preencher a cota de atualização do dia, não.
E se existe o dilema quantidade versus qualidade, peça uma avaliação do seu time de marketing para saber qual a real capacidade de geração de conteúdo na sua empresa. Assim, você também avalia o que tem para dizer e qual a real relevância para o público e qual a relação com o perfil da empresa.
Isso ajuda a traçar um caminho que passa longe da atualização pela atualização.
Quer reimaginar o conteúdo e experimentar outros caminhos para o marketing digital da sua empresa? Consulte a VOCALI. Se preferir, responda nosso quiz e verifique quais as necessidades do seu negócio nossa agência pode ajudar a suprir (clique aqui).
Foto: Divulgação Disney+
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