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Por Samantha Leal, jornalista e coordenadora da VOCALI
Todo mundo sabe que vida de jornalista é meio imprevisível. Já cobri eventos de todos os tipos, acompanhei entrevistas importantes e gerenciei crises cabeludas. Mas se tem uma coisa que eu realmente amo fazer é viajar. Seja a trabalho ou lazer, para qualquer lugar que for, essa experiência te abre um horizonte inimaginável. Você não curte só a paisagem, mas conhece pessoas, culturas e um aprendizado que te acompanha profissionalmente para o resto da vida.
De todas as viagens que já fiz a trabalho, esta última para o Japão foi a mais desafiadora. A missão era levar alguns jornalistas importantes para conhecer o universo das criptomoedas com a Stratum coinBR. Isso por si só já era assustador. Depois de todo o estresse do planejamento da viagem, chegou o grande dia. Um frio na barriga, não só por conta do que eu ia encontrar lá, mas em fazer tudo dar certo e deixar todos satisfeitos. O mundo estava nas minhas costas.
Leia também o diário de bordo da Samantha no Japão
Depois de dois dias de viagem chegamos em Tóquio. O céu azul e o frio nos davam boas vindas. Logo de cara já começamos a perceber a dinâmica da cidade, onde tudo funciona, todos são pontuais, silenciosos e respeitosos. Você entra no metrô e não vê ou escuta ninguém falando ao telefone, no entanto o aparelho está lá hipnotizando a todos, sem exceção.
Tóquio é uma cidade muito intensa, são milhões de pessoas circulando todos os dias até tarde da noite, uma grande poluição visual com a quantidade de comunicação colorida e bagunçada, e muita oferta de todo tipo de produto e serviço. É difícil processar tudo, principalmente quando temos um fuso horário de 12 horas de diferença.
A tecnologia lá é um capítulo à parte. Ao mesmo tempo que eles são referência, você ainda vê muitos estabelecimentos recebendo em dinheiro ao invés de cartão ou criptomoeda. Isso é o mais espantoso, um país que foi pioneiro na regulamentação e transação de bitcoins, ainda não ter o costume de utilizá-lo amplamente como meio de pagamento. No entanto, vale ressaltar que, mesmo assim, em comparação com o Brasil eles estão bem mais evoluídos.
Mas o Japão é assim, um misto do moderno e o antigo, do tecnológico e o artesanal, da vida vibrante e a busca pela paz espiritual. E foi nesse turbilhão de emoções que encerramos com sucesso a nossa viagem, com direito a passar quatro horas em Paris. Realmente uma experiência para ficar na memória.
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