Marketing de conteúdo e SEO: escrever para o Google ou escrever para quem pergunta ao Google?

Em uma palestra sobre técnicas de SEO (a otimização para sites de busca), uma das participantes colocou uma pulga atrás da orelha da plateia formada por profissionais de marketing de conteúdo: “O Google não é nosso amigo!”.

Pera aí! Como assim? 🤔

O principal site de busca da internet não é nosso amigo? Como não, se “escrever para o Google” é uma das expertises dos produtores de conteúdo digital! Produzimos e otimizamos conteúdos justamente para estar nas primeiras posições nos resultados das buscas. E seguimos suas recomendações e boas práticas como uso de palavras-chaves, meta-title, meta-description e links internos. Ainda assim, o Google ingrato não está do nosso lado?

Calma. Não é bem assim. 🥳

O Google não é amigo de quem produz o conteúdo, mas sim do usuário, de quem faz as buscas. E isso faz todo o sentido porque o objetivo do site não é alavancar organicamente os conteúdos para deixar produtores e gestores felizes com suas estratégias de conteúdo, mas sim responder da melhor forma possível as perguntas e dúvidas que os usuários realizam no buscador.

Ter ciência disso faz toda a diferença no trabalho de produção de conteúdo e precisa fazer também para quem contrata o serviço de uma agência sonhando em ser o “primeirão” no Google porque sua empresa é isso e aquilo e não por ser a que melhor responde aos potenciais clientes.

O verdadeiro foco do conteúdo da sua empresa

Basicamente, a questão de focar a produção no Google pode ser resumida pela frase acima. Se os conteúdos oferecidos pela sua empresa se baseiam na intenção do usuário e em responder suas dúvidas, ser best-friend do Google pouco importa.

Na prática, as estratégias de SEO continuam sendo fundamentais para melhorar o posicionamento da sua página. Isso porque respondem aos quesitos mais técnicos relacionados ao ranqueamento.

Essas estratégias de marketing de conteúdo, no entanto, precisam estar aliadas a informações que atendam às intenções de busca do usuário no momento certo. Para ser considerado relevante pelo Google, o conteúdo precisa ser útil e agregar algum tipo de conhecimento a quem está lendo. Em resumo, precisa fazer a diferença.

Para isso, alguns pontos merecem atenção no planejamento do marketing de conteúdo e na produção para a internet mirando no melhor posicionamento nas buscas no Google:

🔎 Conheça (muito bem) a sua persona. Não apenas suas características e dores, mas também o tipo de linguagem do conteúdo que ela consome;

🔎 Saiba qual é a sua intenção ao usar determinada palavra-chave e qual é a intenção do usuário;

🔎 Foque em palavras-chaves com menor concorrência e que estejam mais próximas do seu objetivo;

🔎 Tenha em mente que um texto não precisa ser duro para ser informativo e útil. Histórias e textos mais leves também podem cativar e conquistar a atenção do seu público (olha a importância de conhecer bem a persona aí…);

🔎 Ofereça no texto a informação prometida no título. Você com certeza já teve a decepção do clickbait – aquele título cheio de exagero e promessas que acaba em um texto sem relevância. Então não tem por que fazer o seu leitor (e potencial cliente) passar por essa experiência ruim também.

Já deu pra perceber que quando o assunto é marketing de conteúdo, o Google não é exatamente aquele amigo do happy-hour, mas sim um parceiro estratégico e necessário, aquele que pode fazer uma indicação certeira que ajuda a fechar negócios. Cabe a você mostrar a relevância do seu trabalho e da sua empresa.

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